Um novo “E” – unificando fatores para desmantelar o status quo e impulsionar sua empresa para o topo

Esse é o último artigo de uma série de artigos que abordamos sobre ESG nas últimas semanas e, portanto, lhe convidamos agora a imaginar um tripé que sustenta o sucesso de uma empresa: ambiental, social e governança.

Essa é a base dos fatores ESG, que representam:

  • Ambiental (Environmental): Abrange o compromisso da empresa com a proteção do meio ambiente, incluindo a gestão de recursos naturais, emissões de gases de efeito estufa, e combate às mudanças climáticas.
  • Social (Social): Refere-se às práticas da empresa que impactam a sociedade, como condições de trabalho justas e dignas, diversidade e inclusão, respeito aos direitos humanos e bem-estar das comunidades em seu entorno.
  • Governança (Governance): Envolve a estrutura ética e transparente da empresa, incluindo gestão de riscos, compliance, combate à corrupção, e responsabilidade fiscal.

Ao incorporar os fatores ESG em sua estratégia, as empresas demonstram seu compromisso com um futuro mais sustentável e responsável, conquistando a confiança de stakeholders como investidores, clientes, colaboradores e a comunidade em geral.

No entanto, observa-se que recentemente a sigla EESG vem ganhando destaque, incorporando a letra E de Economia à equação. Essa mudança reflete a crescente compreensão de que os fatores ESG e a sustentabilidade econômica estão intrinsecamente ligados.

Esse é um aspecto altamente relevante, visto que adotar uma postura ESG na companhia de fato gera gastos e, consequentemente, a empresa espera ter resultado e retorno financeiro dessa atitude.

E isso é possível… Empresas que adotam práticas EESG demonstram como sua atuação gera valor financeiro a longo prazo, otimizando recursos, reduzindo custos, e conquistando novos mercados. Essa visão holística permite que as empresas naveguem em um cenário global cada vez mais competitivo e incerto – VUCA+BANI.

Os benefícios de integrar os fatores EESG à cultura empresarial vão além da reputação e da responsabilidade social. Empresas que trilham esse caminho experimentam:

  • Melhoria da performance financeira: Redução de custos, otimização de recursos, e acesso a novas oportunidades de investimento.
  • Aumento da competitividade: Atração e retenção de talentos, fidelização de clientes e conquista de novos mercados.
  • Gerenciamento de riscos: Mitigação de riscos relacionados à reputação, à volatilidade do mercado e às mudanças climáticas.
  • Fortalecimento da reputação: Reconhecimento como empresa ética, responsável e comprometida com o futuro.
  • Contribuição para o desenvolvimento sustentável: Impacto positivo no meio ambiente, na sociedade e na economia como um todo.

Os Fatores EESG devem ser materializados na prática para que os resultados apareçam e os benefícios sejam colhidos. Materializar, nesse contexto, significa tirar do papel e criar ações mensuráveis, auditáveis, transparentes e que sejam compartilhas em relatórios aos stakeholders.

Um exemplo de materialização dos Fatores ESG é o mercado de crédito de carbono. Para se ter uma ideia do impacto do E (Economic), esse mercado pretende movimentar mais de 120 bilhões de dólares nos próximos anos.

Nos artigos anteriores esclarecemos sobre a relação intrínseca entre ESG, nesse momento EESG, com sustentabilidade. Isso ocorre porque para que algo seja sustentável é preciso também cumprir requisitos econômicos e gerar valor. Se não gerar valor terá apenas sentido filosófico, mas em uma companhia privada, além do sentido filosófico, é preciso gerar valor para os stakeholders.

Falando na relevância do aspecto financeiro, que raramente é abordado, no momento atual já existem mais de 1 trilhão de dólares em títulos/papéis com lastro em carteira de ESG ou metas relacionadas a ESG.

Portanto, ao trazer a nova sigla EESG, está-se trazendo também a tona a questão da sustentabilidade, unindo todas as ações corporativas voltadas ao meio ambiente, aspecto social e governança a geração de valor em si.

Embora a jornada EESG seja única para cada empresa, algumas etapas podem nortear seu caminho no processo de implentá-la:

  1. Compromisso da alta liderança: O engajamento dos líderes é crucial para o sucesso da iniciativa.
  2. Engajamento dos stakeholders: Mapeie e dialogue com as partes interessadas da empresa.
  3. Análise de materialidade: Identifique os fatores EESG mais relevantes para o seu negócio.
  4. Definição de metas e indicadores: Estabeleça metas ambiciosas e acompanhe o progresso através de indicadores confiáveis.
  5. Implementação de ações: Execute as ações planejadas com foco em resultados concretos.
  6. Comunicação e transparência: Comunique seus avanços aos stakeholders de forma transparente e regular.
  7. Revisão e aprimoramento: Revise periodicamente seu programa EESG e busque aprimorá-lo continuamente.

A jornada EESG é um caminho transformador que impulsiona empresas para um futuro mais sustentável e próspero. Ao integrar os fatores EESG em sua estratégia, as empresas demonstram seu compromisso com um mundo melhor, conquistando a confiança de stakeholders e gerando valor a longo prazo.

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