Entendendo o Enigma ESG: uma jornada através da história rumo a um futuro sustentável

No mundo VUCA+BANI, a sigla ESG vem ganhando cada vez mais destaque, mas o que significa afinal? E como essa abordagem inovadora surgiu? Prepare-se para uma viagem no tempo para desvendar as origens do ESG e entender como ele está moldando um futuro mais sustentável para todos.

Embora o termo ESG tenha se popularizado recentemente, suas raízes afundam em décadas de discussões sobre sustentabilidade e responsabilidade social corporativa. Já na década de 1970, empresas pioneiras começaram a adotar práticas ambientalmente conscientes, reconhecendo o impacto de suas atividades no planeta.

A década de 1990 foi crucial para o desenvolvimento do conceito ESG como o conhecemos hoje. Em 1992, a Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, a Rio 92, colocou a sustentabilidade na agenda global, impulsionando debates sobre os impactos sociais e ambientais das empresas.

Em 1994, John Elkington propôs o conceito de “Triple Bottom Line” – TBL (Resultado Triplo, em tradução livre), expandindo a visão tradicional de sucesso empresarial para incluir dimensões sociais e ambientais, além da lucratividade. O TBL lançou as bases para a integração de fatores ESG na avaliação de empresas.

Por que Aspectos Econômicos? Vejamos…

O termo ESG foi fomentado com mais afinco posteriormente a 1994, principalmente pela Bolsa de New York após diversos processos ou tentativas de fraudes, onde um dos mais emblemáticos é o caso da Enron Corporation (que foi um dos maiores escândalos corporativos da história dos Estados Unidos e do mundo).

No início dos anos 2000, precisamente em 2004, Kofi Annan (então Secretário Geral da ONU – Organização das Nações Unidas) trouxe a discussão do tema em âmbito político, chamando os governos a fazerem as coisas da forma certa, além de desafiar 50 CEOs de grandes instituições financeiras – “Who Cares Wins” (Quem se importa vence, em tradução livre). O objetivo era encontrar soluções para integrar fatores ESG no mercado de capitais até 2030. Esse desafio impulsionou a criação de um grupo de trabalho global, o que resultou na publicação “Who Cares Wins” em 2005, um marco fundamental para o desenvolvimento do ESG.

Por outro lado, em 2006 foi lançado o PRI – Princípios para o Investimento Responsável – um conjunto de diretrizes para integrar fatores ESG em decisões de investimento e, como consequência, demonstrar quais empresas são comprometidas com a institucionalização do ESG e atrair investidores responsáveis.

Recentemente, a BlackRock Institutional Trust Company (BITC), maior gestora de ativos do mundo, com mais de $10 trilhões sob gestão, tomou a decisão de dedicar os recursos a empresas comprometidas com ESG – em 2020 isso gerou grande pressão para que as companhias assumissem o compromisso com o tema, já que a empresa integra sistematicamente dados ESG em seus processos de análise e tomada de decisão de investimento, buscando empresas com práticas sustentáveis ​​sólidas.

Isso é positivo, apesar de poder ser melhorado, pois uma forte tendência com a nova geração é que 85% dos jovens acreditam em investimentos sustentáveis.

Por isso, diante desse cenário, faz total sentido discutir aspectos sociais e ambientais associados a questões econômicas. Para se ter uma ideia, há uma estimativa de que a cada 5 minutos temos mais 600.000 pessoas no planeta (saldo entre nascimentos e mortes).

Pense: o que será do futuro do planeta e da população?

Uma realidade atual, como exemplo, é o aspecto social, onde salienta-se que nos extremos existem pessoas que sobrevivem, se é que se pode chamar de sobrevivência, com menos de USD 1,00 ao dia e na outra ponta há pessoas comprando carros de luxo exclusivos por 5 milhões de euros cada.

Apesar de ESG parecer algo distante na realidade brasileira, principalmente ao observar as pequenas e médias empresas, o tema já é realidade nas grandes corporações. Espera-se que logo, principalmente nos países em desenvolvimento, ESG atinja também de fato as pequenas e médias empresas.

A matemática é simples:

  • Fundos pressionam grandes corporações;
  • Grandes corporações pressionam grandes empresas;
  • Grandes empresas pressionam pequenas e médias empresas;
  • E consumidores comprometidos com o futuro do planeta e da sociedade pressionam a todos em prol da sustentabilidade.

Assim, o ESG ganhou força como um caminho essencial, sem volta, para avaliar o desempenho das empresas e promover investimentos sustentáveis em prol do planeta. Cada vez mais, empresas e investidores reconhecem a importância de integrar fatores ESG em suas estratégias, buscando um futuro mais equilibrado e próspero para todos, em todos os aspectos: meio ambiente, social e governança.

Aqui nos artigos há outros textos sobre ESG e em breve novo material será publicado – te convidamos a acompanhar e, em caso de dúvidas, nos escreva.

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